Euller faz estágio como treinador ao lado de Felipão

Por Danielle Rosa

Euller: "eu quero ser técnico de futebol". Foto: Danielle Rosa

Euller já é bem conhecido entre os torcedores e a diretoria alviverde. A novidade agora fica para a função que o ex-atacante vai exercer dentro dos muros da Academia de Futebol. O “filho do vento”, como ficou conhecido na época em que atuava no Palmeiras, começou na manhã desta segunda-feira, 09, um estágio como técnico de futebol.

Como se isso não bastasse ele escolheu ninguém menos do que Felipão para ser seu mentor. Luiz Felipe Scolari e a comissão técnica do Verdão irão instruir e repassar os métodos de treino para Euller durante as “aulas”.

“Vai ser um período importante pra mim e nada melhor do que voce apreneder primeiro para depois executar. Eu quero ser técnico de futebol, esse é meu novo objetivo na carreira”, disse Euller.

O atleta defendeu o Palmeiras em 1997 e depois em 1999/2000. Foi um dos atletas chaves na conquista da Libertadores de 99 com o Verdão. Estava lá também quando o São Paulo faturou a taça em 94. Durante os anos de jogador, disputou 728 partidas e marcou 264 vezes.

“O Euller é uma pessoa maravilhosa. Como jogador era simples, determinado e gostava do que fazia. Ele terá excelentes condições para ser bom técnico. Torço muito por ele”, revelou Felipão em declaração para o site oficial do clube.

O período do estágio não foi estipulado. “Felipão me deu total liberdade para que dure o tempo que eu quiser, mas quero acompanhar pelo menos a pré-temporada até o Campeonato Paulista para que eu possa ter uma boa noção”, afirmou Euller.

O ex-atacante disse ainda que para que algum time brasileiro chegue ao nível do Barcelona, da Espanha, falta muito. “A técnica é diferente, a cultura é diferente e o elenco é outro. Não dá pra comparar”.

“Telê (Santana) e Felipão foram os dois melhores técnicos com quem eu passei. Eu levanto as mãos para o céu e agradeço a Deus por ter tido o Telê como treinador. Os jogadores hoje estão subindo da base sem conhecimento técnico de chute ao gol, sem domínio, sem passe. E naquela época isso não acontecia sob os olhos do Telê”, revelou.