Chico fala sobre baixas no elenco e ironiza fofocas de bastidores

Por Danielle Rosa

Chico acredita no elenco para subir na tabela e descarta Neymar como peça chave de clássico. Foto: Divulgação

Palmeiras e Santos entram em campo no próximo domingo, 9, na Vila Belmiro sem poder contar com alguns jogadores chaves de cada equipe. Do lado alviverde, o técnico Luiz Felipe Scolari não terá Luan, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e Valdívia, que defende a seleção chilena. Do outro lado, o Peixe perde Neymar, que viaja com a seleção brasileira que irá disputar dois amistosos. Para o volante Chico, a perda maior ainda será do Palmeiras que não terá duas peças importantes do time.

“Os dois times perdem, pois todo mundo sabe que o Neymar é o grande jogador do Santos, mas taticamente o Luan vem sendo perfeito para nós. E o Valdivia dispensa comentários na criação, colocando os jogadores na cara do gol. Os dois saem perdendo, mas o Palmeiras mais, uma vez que tem dois jogadores fora, enquanto o Santos apenas um”, explico Chico depois dos treinos da tarde desta quarta-feira.

Para o clássico de domingo, o Santos pensa em pedir a liberação de Neymar da seleção. Dessa maneira, o atacante não participaria do amistoso contra a Costa Rica, que está marcado para sexta-feira, dia 7, e voltaria a defender a seleção canarinho apenas na partida diante do México, na outra terça, dia 11.

O volante Chico não quis saber detalhes sobre o que o Santos pode ou não fazer. “Vou pensar só no Palmeiras, se o Neymar jogar, vamos marcá-lo firme, senão não”, disse.
Chico falou também sobre a pressão da torcida santista na Vila Belmiro e pede aos palmeirenses que colaborem mais uma vez para ajudar o time a vencer o clássico, já que neste Brasileirão o elenco ainda não perdeu nenhum.

“A torcida fica em cima lá na Vila. Não tem aquele espaço do campo para a arquibancada. É a casa deles, mas nossa torcida também vai comparecer. Vai ser um grande jogo, precisamos desses três pontos”, afirmou.

Sobre as fofocas do clube, Chico brincou e disse que antes de vir para o Palmeiras já sabia que teria que enfrentar problemas extra-campo. “Já ficou até engraçado ouvir as fofocas. Falam muita coisa que nem a gente sabe, acaba virando brincadeira no vestiário”, finalizou.