César Sampaio volta ao Palmeiras como dirigente. Foto: Divulgação |
Para quem se lembra do Palmeiras da década de 90, não tem como esquecer alguns nomes que atuaram com a camisa verde e branca. César Sampaio lhe parece familiar? O ex-volante do alviverde sabe muito bem como é entrar no gramado com a torcida inteira empurrando o time, soltando o grito de gol, chorando de tristeza e principalmente de alegria com o Verdão.
Lembranças a parte, esse mesmo César Sampaio hoje está de volta ao clube. Agora não mais entre as quatro linhas vestindo o uniforme durante as partidas, ele retorna ao Palmeiras para assumir o cargo de gerente de futebol.
Anunciado esta semana pela diretoria, Sampaio chegou com o mesmo tom sereno que marcou sua passagem como jogador e fez questão de destacar que veio para somar. “Às vezes as pessoas confundem essa educação e até mesma essa temperança com um comodismo, um cara sem posição, sem voz ativa. Não é bem assim. A gente vai traçar uma maneira de trabalhar, quem quiser ir para o mesmo lugar que nós vamos traças, vai com a gente, quem não quiser, para o ônibus, o cara desce e a gente vai embora”, ameaçou o novo dirigente.
Em entrevista à rádio Estadão/ESPN, César Sampaio reforçou sua missão agora como dirigente. “Alguém que não esteja comprometido pode não só deixar de fazer a sua parte, como atrapalhar os que estão ao redor. Então, isso tem que ser de imediato. Eu vou identificar. Se tiver isso, eu não vi nada disso aqui, eu vou comunicar a todos e a gente vai corrigir. É difícil você trabalhar com alguém que não acredita ou que não quer”, afirmou.
Sampaio negociou o cargo diretamente com o vice de futebol, Roberto Frizzo, e o presidente, Arnaldo Tirone. Nada passou por Felipão. E no primeiro dia de trabalho, já teve que esclarecer o relacionamento com o xerife do elenco. “Vou ter que cobrá-lo se tiver que cobrá-lo, e espero que aceite. Se estiver errado que me mostre o ponto de vista. Se estiver certo, faça algo diferente”, disse.
Sampaio aproveitou a oportunidade para dar conselhos aos jogadores. “É hora de segurar a onde. Quem não quiser seguir um roteiro mais cauteloso e se preservar mais terá que arcar com as consequências”.
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