Um gol nos últimos 4 jogos. Apenas 5 pontos conquistados, nos últimos 12 disputados pela Série A do Brasileirão. Essa é a realidade vivida pelo Palmeiras, que busca a recuperação na próxima quinta-feira no Canindé, contra o Bahia. Contra o Vasco, a equipe até criou: Chicão, de cabeça, mandou na trave; Valdívia, de cara para o gol, chutou para fora; e Maikon Leite, debaixo do travessão, desperdiçou. “Me dá dor de barriga ver meu time fazendo boas jogadas e a bola não entrar”, desabafou Felipão
A “seca” vivida pelo ataque do Palmeiras, que não marca com um jogador de ofício desde o dia 30 de julho, quando Luan deixou o seu na vitória por 3 a 2 sobre o Atlético-MG, provocou a primeira menção do técnico Luiz Felipe Scolari, há mais de um ano no clube, em deixar o cargo. “O normal do futebol é trocar um, dois ou três jogadores e ver se acha uma formação ideal. Quando isso não acontece, é o técnico quem sai”, concluiu. Apesar da declaração polêmica, Felipão, que conta com o apoio da presidência do Verdão, não cogita em deixar o clube. “Não me sinto ameaçado, só estou dizendo a realidade. Vocês é que não estão acostumados a ouvir. Essa é a realidade do futebol brasileiro, internacional, mundial, lunático...”, arrematou o treinador.
Se o ataque não está vivendo dias de glória, a defesa palmeirense tem motivos para se orgulhar: com 11 gols sofridos em 16 jogos, é a menos vazada do Brasileirão. Nas próximas rodadas, o setor defensivo precisará continuar na sua melhor forma, pois a equipe tem pela frente 3 dos 5 ataques mais positivos do Brasileirão – São Paulo, com 27 gols marcados, Corinthians, com 26, e Botafogo, com 24. O Palmeiras tem 21 gols no campeonato.
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