Felipão não quer espírito de revanche contra o Coxa

Por Luís Gustavo S. Garcia

O confronto contra o Coritiba está se aproximando, e ele certamente traz más lembranças para os jogadores palmeirenses. Afinal, pela Copa do Brasil deste ano, o Verdão perdeu para o Coxa por 6 a 0.

Para Felipão, "a motivação é lutar pelos três pontos"

Entretanto, o técnico Felipão afirmou que não espera uma revanche no próximo encontro entro os times. “Aquele jogo foi um desastre, uma tragédia e nós temos consciência disso. Mas não acho que a gente consiga ter uma atuação tão ruim quanto aquela novamente. Podemos até sair de campo derrotados, mas não daquela maneira”, disse.

Para ele, cada jogo tem a sua história, e o time deve se concentrar em somar pontos e seguir brigando pela liderança do Campeonato Brasileiro. “A motivação que existe é de lutar pelos três pontos e tentar continuar entre os primeiros. Não tem essa coisa de querer dar o troco. O 6 x 0 já foi, não existe mais. Agora é outra competição, vida nova”.

Segundo o treinador, a equipe só vai continuar brigando pelas primeiras posições se melhorar a sua campanha como visitante. “Se a gente manter esse aproveitamento de pontos em casa e conseguir mais alguns como visitante, vamos ficar na briga. O campeonato está muito nivelado, é muito difícil conquistar pontos fora, mas sabemos que é necessário um pouco mais do que já conquistamos”.

Árbitro relata expulsão e treinador pode se complicar*

O técnico Felipão pode receber uma punição nos próximos dias. Isto porque o árbitro da partida contra o Atlético-MG, Sandro Meira Ricci, citou o treinador do Palmeiras na súmula, dizendo que ele foi expulso por incitar a violência.

Felipão foi excluído do campo aos 37 minutos do segundo tempo, após reclamar da não marcação de uma falta. Ele teria xingado o auxiliar Roberto Braatz de “safado” e dito aos jogadores no banco de reservas para “chegar o pau”. “Cheguem o pau! Eles não dão nada mesmo”.

Se for denunciado com base no artigo 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética), o treinador pode ser suspenso por um período de um a seis jogos. Em caso de o Tribunal achar que o técnico incitou a violência, o gancho pode chegar a 720 dias.

*Com informações dos sites lancenet.com.br e terra.com.br